1. INTRODUÇÃO
1.1TEMA
O conceito
de Liberdade no existencialismo de Sartre
1.2
JUSTIFICATIVA
O interesse pelo tema da liberdade
vem sendo estudo por filósofos desde princípio. Em Platão, por exemplo,
perceber que a liberdade do sujeito é capaz de atribuir mérito ou demérito,
segundo os atos realizados pelo próprio sujeito, sendo que as leis são o peso
utilizado para denominar o mérito ou não. Já com os estoicos, a liberdade seria
uma adesão espontânea à necessidade natural.
1.3 PROBLEMA
Como
podemos compreender a liberdade na relação entre sujeito-história na filosofia
existencialista de Sartre?
1.4
PROBLEMATICA
Podemos considerar em Sartre o
porta voz do existencialismo? O sujeito projeta o futuro e de certo modo,
exclui o passado; gerando assim, um processo pelo qual o homem vem a ser num
outro momento, aquilo no que ele nasceu pra ser livre em plena liberdade? Na
medida em que o sujeito torna-se ou se faz aquilo que escolheu a partir de uma
indeterminação, a essência é construída pelo sujeito; por isso a frase “a
existência precede a essência”, a essência enquanto indeterminação prévia é a
liberdade. De que forma Sartre constrói o conceito de liberdade [no existencialismo]?
1.5 HIPOTESE
Em Sartre, o homem é livre e responsável
por tudo que escolhe de uma forma livre, isso seria o seu projeto, agir contra
ele seria agir de má-fé. Contudo, somos inteiramente donos do nosso passado,
presente e futuro, isso é a filosofia da ação. A partir do momento em que
planejamos um projeto tomamos consciência do nosso futuro, com isso somos
sempre responsáveis por tudo àquilo que praticamos, condenados por nossos atos. Deste modo temos como projeto a
liberdade, essa é a nossa condenação.
O filosofo tem a ideia de liberdade como
uma pena, por assim dizer. “O homem está condenado a ser livre”; como movimento
existencial e histórico, e esse processo é uma das características de
libertação. E está expresso isso, na sua frase celebre: “a existência precede a
essência”; portanto o sujeito histórico é o que ele realiza a partia do
presente para o futuro, vai determinar sua liberdade no movimento existencial e
histórico. Visto que o sujeito é sempre o processo de existir e não a essência
dada. A ausência da essência enquanto determinação prévia é a liberdade, e o
que interessa não é o que o homem é, mas o que ele se torna no percurso da
existência.
2
OBJETIVOS
2.1 GERAL
Compreender a
dinâmica da relação homem/história na conceitualização de liberdade na doutrina
existencialista de Sartre.
2.2 ESPECIFICOS
•
Identificar as condutas de liberdade;
•
Comparar a dinâmica da “existência” e sua relação com a “liberdade”;
•
Analisar a liberdade na filosofia de Sartre.
3.METODOLOGIA
O Projeto
tem como Metodologia de procedimento a Pesquisa bibliográfica e o método é
interpretativo.
4. REVISÕES
LITERARIA
A liberdade
no existencialismo de Sartre é transcorrida nas experiências vividas pelo
sujeito, como quando ele apresenta um dos seus principais pensamentos:
“existência precede a essência”, com isso podemos dizer que o sujeito é
responsável pelo que é.
A noção de
sujeito na filosofia de Sartre é de fundamental importância para seu conceito
de liberdade, uma vez que ela somente é liberdade do Homem, cuja consciência é
autônoma para escolher. Dessa forma, o sujeito livre, para ele, é o sujeito
moderno, elaborado na filosofia cartesiana, na medida em que Descartes promulgou
a liberdade do pensar e da consciência do sujeito. Nessa perspectiva, declara
Sartre na obra O Existencialismo é um Humanismo:
Como
ponto de partida não pode existir outra verdade senão está: penso, logo existo; é a verdade absoluta
da consciência que apreende a si mesma. Qualquer teoria que considere o homem
fora desse momento em que ele se apreende a si mesmo é, de partida, uma teoria
que suprime a verdade, pois, fora do cogito cartesiano, todos os objetos são
apenas prováveis e uma doutrina de probabilidades que não esteja ancorada numa
verdade desmorona no nada; para definir o provável temos de possuir o
verdadeiro. (SARTRE, 1987, p. 15).
Ou seja, o homem só é homem pela sua
condição de ser livre. O homem faz-se afirmando suas escolhas livres, já que
ele é produto de sua liberdade. É na ação livre que o homem escolhe seu ser,
que se constrói enquanto sujeito. Quando Sartre diz “O homem está condenado a
ser livre”, ele reafirma a responsabilidade do sujeito sem um Deus.
A indeterminação e a ausência são vias
de compreensão da existência; essa indeterminação e ausência são a definição
que Sartre dar a essência que é ausente de determinação como já foi tido ela construída,
segundo a filosofia Sartre, por causa disso que ela é indeterminada. Sendo
assim, o sujeito é um processo de existir e não essência dada. Ele é o que se
torna no percurso da existência.
No existencialismo, Sartre afirma que sua
doutrina torna a vida humana possível, e que a verdade é uma ação. O homem é o
que ele projeta num futuro, do qual tem consciência do que realiza a parti
deste futuro projetado.
5. ESETRUTURA DO TEXTO MONOGRÁFICO
Capitulo I A liberdade em geral
Capitulo II A Liberdade e existência
Capitulo III A liberdade no existencialismo
de Sartre
6 CRONOGRAMAS
Fases da
pesquisa
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8 período 2013.1
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Mês
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7. REFERÊNCIA
BIBLIOGRAFIA
Strathern,
Paul, 1940- Sartre (1905-1980) em 90 minutos / tradução, Marcus Penchel;
consultoria, Danilo Marcondes. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.
Artigo O
habitus e o nada; Clovis de Barros; Casper Libero –ESPM- ECA/USP; revista
Fameca. Porto Alegre- n° 17 Abril 2002.
L`
Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970.
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Obsevação: apenas um rascunho, portanto não deve ser levando em conta!
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