1 A LIBERDADE
A liberdade é um tema discutido em todos os
ramos da sociedade. Debatida, muitas vezes, de forma prolixa, haja vista, como
pano de fundo o senso comum sem o estudo da
palavra. É um termo dito e pesando por todas as idades, gêneros, classes
sociais e aclamada em manifestações de todas as épocas da História. É sem
dúvida, uma palavra de cunho significativo a Humanidade.
A palavra liberdade traz a população o
poder nas mãos e as redes de suas vidas, manifestando também no campo
intelectual das universidades, das escolas, das comunidades. Ela, será uma
palavra de impacto e representação democrática para a sociedade.
A construção dessa sociedade com homens e
mulheres livres, reque do indivíduo uma decisão consciente dos resultados dos
seus atos. Porque toda ação boa tem consequências, também toda ação equivoca,
resulta em consequências ruins. Com isso, atuação do homem consciente e
responsável pelos seus atos, resultara em uma sociedade livre com cidadãos
conscientes da sua liberdade.
A filosofia tem o legado, dentro outros, de
refletir o teor da palavra liberdade e a importância que ela representa na
existência, da existência humana. O filosofo francês Jean-Paul Charles Aymard
Sartre 1905-1980 dentre outros soube filosofar sobre a liberdade com
propriedade, para ele a Liberdade era o seu objeto de estudo no âmbito complexo
do campo filosófico e seu projeto de Vida.
Jean-Paul Sartre refletirá sobre a Liberdade,
com tamanha expressivamente que se dedicou por toda sua vida, a defender a
Liberdade; viajando pelo mundo, participando efetivamente na política, sendo
assim uma das pessoas mais influentes do século 20, com sua obra O ser e o
Nada, ganhou o prêmio Nobel, que recusou, para demostrar, fielmente a sua
defesa pela liberdade.
A Liberdade existencialista de Jean-Paul
Sartre, apresentado no livro “O existencialismo é um humanismo”, texto
estenografado que foi pouco retocado por filosofo, de uma conferência que
proferiu em Paris numa segunda feira do dia 29 de Outubro de 1945. Nesta
conferência empenhou-se em esquematizar suas próprias teses, destacando, apenas
aquilo que seria entendido, deixando a técnica aos Doutores filósofos.
Portando, esse livro era destinado a todos, não somente aos filósofos mas ao
público em geral.
As críticas eram muitas para sua
filosofia existencialista, por começar dos comunistas que relatavam que sua
filosofia levavam as pessoas a serem contemplativas. Já as críticas dos
marxistas o acusaram de acentua a ignorância humana, de expor aos quatro ventos
o sórdido, o suspeito, o viscoso e de negligenciar certas coisas belas, alegres
da natureza humana. Contudo, as críticas dos católicos, eram de o
existencialismo negar a realidade e a seriedade do empreendimento humano e os
valores cristãos. Com essa e outras acusações que Jean-Paul Sartre intitula a
conferencia de “O existencialismo é um Humanismo”, com isso ele diz que
com todas as críticas, até mesmos dos existencialistas
tanto cristões quanto dos ateus, eles têm algo em comum de
considerarem que a existência precede a essência ou, que é preciso partir da
subjetividade. Jean-Paul Sartre explica a sua filosofia sobre a Liberdade
centrada na subjetividade. Levando o sujeito a ser independente nos seus
compromissos, construindo a vontade de ser livre e impulsionado na coragem de
mudar as regras que o predem num círculo alienante. Partindo de uma
escolha subjetiva, o homem, começa a criar os seus próprios valores
morais.
É pela subjetividade, que o sujeito se
encontrará para decidir a suas próprias escolhas, com decisões que serão uma
ação de liberdade e coragem perante o mundo, que é cheio de corporações e
instituições das quais são compostas de muitas regras, que aliena as pessoas.
Alienações, da qual o sujeito se encontra numa maneira conveniente para se
manter na zona de conforto, onde eles não se permitem nem ao menos pensar sem
autorização de uma autoridade ou instituição.
Aqui nesta breve reflexão, compreendemos
que a liberdade comentada, pela mídia, procurando por muita das vezes somente
audiência, ouvi-las, será necessária cautela por terem teorias rebuscadas, onde
se deverá ter prudência de usar o bom senso antes de toma-las como conceitos de
liberdade das quais muitas vezes, não serão condescendentes segundo com a
filosofia de Sartre. Portanto teremos que partimos de nossa subjetividade da
consciência para atingirmos a nossa Liberdade.
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